9.5.13

FLUT



Meu coração em rio não desagua nada nada tudo bóia suspenso supresso a deriva vira vau vaza tinto rubro sangue ruge disrítmico range dentes rasga a carne arde ainda que tarde Covarde dádiva Despe mais um dia Diamantada dama Vem à noite Vadio Vago! Te queria aqui Quisera ainda mais ter-te meu amado para que domado possa mimá-lo lambê-lo como cria creia bebe-lo belo levá-lo a lonjuras as mais puras juras eia como queria rir contigo contíguo vertigo vê-lo verter sem tir-te nem guar-te aguardar-te aguar-te agrandar-te agradar-te dar-me todo a ti Ser teu servo Servir-te blues na bandeja um dejá vú de delícias as mais caras caraminholas carinhosas casa odorada de rosas rosa chá chamá-lo amor orgulhoso oferecer-te salivados beijos jocosos sopros cordato interlúdio do vento na orelha tema de cordas para violar largo largado perpétuo movimento motivação humorosa variação para flauta flute de espumante flutuação ação carregada de significado magnífico fico extasiado a imaginar-te imarginado flamulando em lençóis estendidos em sóis dois caracóis em espirais aspirando ares de ais concertantes instantes bons oboés oba é reprise do tema para dupla de baixos sem baixar a guarda nada guardar nadar azuis sinfonias sim arfar farfalhar flamas flanar no limbo liberar lábios lóbulos bulir balir blasfemar marcar em migratórias longitudes magnitudes tais das quais seja impossível retornar...