25.7.08

PURPURINADO CABRA




Fui escolhido ou escolhi?, para ser assim diferido e, me ter criado de modo a poder transitar, livrado das amarras, pelo mundo que me foi oferecido.

Muito tímido, fui olhando tudo, os modos, as intenções, antes das ações, com olhos curiosos, nos olhos, bem olhando, enxergando longe, encurtando a sombra, vendo a luz.

Reações à parte, fui tomando parte do movimento, me movendo com o vento, aprendendo a dançar.

Leve, corpo e alma e toda a calma, dos ruminantes talvez, antes confraternizando ou, eternizando o momento na memória, afetiva como sinal, salvando-o do comum, comunicando-o com além.

Luzindo o caminho, mesmo de espinhos, por ser assim, diferente, um cara que enfrente, encare de frente, enfeite com confeito, confete e serpentina, serpenteando como purpurinada cobra, o cara é cobra, me cobra o horóscopo Chinês, no mais estou fora do zodíaco, ou mesmo do Eneagrama e, nenhuma grama em mim comporta um comportamento estereotipado, pois meu equipamento está antenado a um sinal que vem do sol central da galáxia, ou mesmo que falácia, nada flácido me põe ereto, quero o reto, o preto e o branco, o banco de reservas recheado de belezas, dispostas, todas, a driblar a obviedade e levar às tribos a verdade de ser inteiro, completo, na aposta dos contrários, perfazendo o um.



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