2.11.09
ACRÓPOLE
Em permanente construção
Como a Acrópole em Atenas
Juntar os pedaços
Vai levar uma eternidade
Fragmentos frágeis
Linhas que se tangem
Se acham
Se encaixam
Sobre o que já é ruína
Rumina
Conjura
Rejunta
Jura que termina a tempo
Trampa
Junta a tropa
Atropela
Pela tabelas
Atola na lama
A perna é curta para tanto lance
O pouco alcance
É preciso muitas vidas
Para fazer da vida uma obra.
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2 comentários:
lindo o poema, zeka.
de um tema clássico vc consegue criar um universo pós-moderno em que as subjetividades não conseguem mais encontrar um centro existencial.
parabéns pelo blog.
"É preciso muitas vidas
Para fazer da vida uma obra."
Comecemos a nos amar novamente e assim,a obra será bem difundida.
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