Os tambores tribais,
Tocados no tecno,
Imitando a batida do coração,
Chamando, invocando,
Conclamando ao calor da taba,
Ao som dos tantãs,
Troando,
Fantasiando festas dionisíacas,
Convidam envidados:
Vem pra mata, vem,
Vem pro verde vem.
Com um pé lá, outro cá não dá pra ficar.
Já que está no limiar, no portal, a beira do abismo,
Tem que entrar, dançar, celebrar.
Em campo aberto, a descoberto, à mostra,
Exposto, posto por inteiro, íntegro, no ato.
Acabou o consumismo,
O ismo, pífio, pifou.
Vai pro ser, vai.
Vai ser, vai.
Não tem volta.
O êxtase lisérgico psicodélico,
Agora plugado,
No glitter néon dançou,
Fez crack no crepon da festa rave,
Corroído na química ecstasy.
Era pra ter sido assim, bom, já foi.
Agora, ser é o que é.
Não há mais nada, tudo já foi dito, foi feito.
Conclui-se, ser índio, pelado, pintado,
È muito mais que tecno, hard, pink ou punk,
New wrong bad trips.
Fizemos o possível,
A longevidade,
A reconstrução,
A perfeição.
A máquina do tempo,
Viajar às estrelas,
Nos levou à beira da nova era,
A outra dimensão.
Era do ser.
Sejamos.
Somos.
Já É!
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