12.11.09

DEDOS



Dados
Nossos dedos
Abandonados os teclados
Plenos de predicados
Todos delicados
Dedicados
Perdidos de amor
Perdoados os medos
Desmedidos
Metidos
Sobrando sonhos
Assinalando senhas sobre nossas peles
Desenhando rotas ritos
Notas sinfônicas
Atômicas
Atônitas
Dando a tônica
Harmônica
Atordoando nossos sentidos
Atritando nossos atributos
Dois brutos
Britando as certezas
Brincando com as levezas
Levando ao ar arfado
Asas do assédio
Assegurando rédeas
Nos enredam
Em redondilhas
Redourando
Redundando
Dando um ao outro
O que nós ainda não sabíamos.

8 comentários:

André Noronha disse...

mesmo sem saber
o momento nos deixa sonhar que é verdade
e pelo menos no nosso instante
tudo é como o para sempre.

Cristiano Contreiras disse...

Caro, Zeka

blog sensivel, de puro talento e misto de inteligencia com criatividade.

Gostei e irei visita lo sempre, tá?
serei seu seguidor, abs e vamos firmar visita, ate

: disse...

foda cara!

Ana Franco disse...

poema pra se ler sem respirar. de uma tragada só. é bom perder o fôlego assim logo pela manhã. :)

NaNa Caê disse...

gostei principalmente:

Britando as certezas
Brincando com as levezas

NaNa Caê disse...

nossa.

meperdidemim disse...

Agradecendo a visita e perguntando pq parou de escrever.

Lucas Rigonato disse...

volta.