21.6.08

SOLTINHO



Sou soul!

Sou só, sou sol!

Soltinho, solfejando harpas, arpejos, soltando farpas, farsando ar de quê?

Marechal da banda, carnaval, umbanda, uma banda das boas, boa bunda!

Maior ou menor máximo ou mínimo divisor comum, comum demais, dê mais!

So so, soa assim tão mais ou menos, more or less, lesado!

Qués, qués, se não, tem quem aceite.

Azeite a cama e verá o tamanho da fama, como era grande!

Grandes coisas, África, Américo viu, foi de navio, de barco, caravela, agora é que são elas, que sei eu delas, numa delas ele dobrou o Cabo da Boa Esperança.

Ela, nunca se alcança, está sempre mais pra lá, mais adiante, ainda distante, além, mesmo de trem, será que lhe fica bem o assédio?

Que tédio, fastio fatiado feito finas fitas, desditas sem remédio, ditosas deusas, sinas assassinas.

Eleusinas celebrações à Ceres.

Segues bajulador, babador, adorador, dormente, deitado ao largo, largado na larga estrada, estreando sempre um novo espetáculo, calculo que bem aceito pela crítica, raquítica afinal, finalizo cavando sete talentos, tolamente expostos às luzes do refletor, ao calor do olhar do outro.

Há, calar!

Claro ando! Mancando talvez, mastigando pela raiz, indo a matriz, matizando fontes, subindo aos montes, mesmo que de esterco, torço, rezo terço, tróço, quase tenho um treco ou destronco um membro, se bem me lembro das micagens.

Micaretas à parte, que é arte, minha parte partida ao infinito!

A heart, arrasto um bonde por um, umbigada é bom, bondade também, vem dele, dá-lhe mais, dar-se todo, tornar-se, certamente ser um, big coração, corar, brigar, correr nunca, crer que há!



Nenhum comentário: