5.10.07

APoema é nome de índio

Dos teus lábios,
Jorram palavras,
Que eu,
Como o mar,
Recebe,
Engole,
Em pororoca,
Tudo que o rio,
Em seu curso,
Gesta,
Cria
Ondas de amor.
Surfista encantado,
Sonho beber
Saliva da tua boca
Como água de cachoeira,
Que flui cristalina,
Escorre
Desliza,
Murmureja,
Tímpanos a dentro,
Como em fendas,
Abertas na terra,
Recém lavada,
Por chuva torrencial.
Renovando,
Revivificando
Campos arados
Prontos a receber
Idéias sementes
De fartura,
Abundância.
Ideais compartidos
Férteis de prosperidade.

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