12.10.07

SENADO FEDERAL: Qualquer coisa, pra lá de Teerã...

Diz a lenda que:
Em caso de dúvida
Vale o escrito.
Mas se tudo fica pelo não dito,
Desdita de nossos tempos,
De que vale o papel e a caneta.
Teclado, calado!
Fios de bigode, pode?
O que era relevante,
Passou por aqui, como desgraça, à cavalo.
Calo, e seu argumento é vazio.
É apenas mais valia do momento.
Qualquer coisa distante...... lá no Alto Plano.
Monstro mutante, o escrito,
Se adapta às circunstâncias,
Cria novas instâncias,
Entorta, verga mas não quebra.
Leva as regras as raias da loucura.
Descobre sempre novas brechas,
Rachaduras, brochuras.
Sustentado na lei, flex,
Flui ao sabor das interpretações espertas.
Se apoia em precedentes,
Contrapõe correntes, vertentes.
Puxados por carrinhos,
Quando digredido em zilhões de palavras,
Impressas em letrinhas sobre papel,
Árvores, florestas, abatidas,
Corre solto nos corredores,
Em terra de Malboro,
Indo do nada pra lugar nenhum,
No território Free do livre atirador,
Locupletando a verborragia dos discursos,
Para ouvidos moucos,
Ocupados com celulares,
Vive apenas o instante do foco.
Depois, difratando os holofotes,
Escudado no mote de Inês é morta,
Entorta e some na vastidão,
Porão, capital,
Da memória curta,
Da premência da massmídia,
Perfídia da massa desassistida,
Que, como avestruz,
Deixa de fora o cuz-cuz,
Na reta da bala.

Afinal, Ele soltou....temporáriamente, diz, mas saiu.
Ufaaaaaaaa!!!!! Que fôlego de gato escaldado.
Mas também, se sabe que em terra de analfa, incostitucionalissimamente, só pode ser palavrão.
Uiiiiii!!!!!!!!! Que me.da!!!!!!!!

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